Crianças palestinas e o impacto da guerra

As crianças são o futuro do mundo.  No caso da Palestina, a afirmação popular, porém, parece distante da realidade das crianças palestinas vítimas de uma política sionista apoiada e também sustentada pelo governo norte-americano.

Elas são umas das principais vítimas de uma política genocida que tem muito mais relação com interesses do capital global do que com a alegada propriedade de uma terra santa.

Milhares de crianças são mortas diariamente, de forma brutal e intencional, devido aos ataques feitos por Israel ao território palestino.

A região é marcada por conflitos antes mesmo da implementação do Estado de Israel. Mas, que desde os anos de 1940 se transformaram em um conflito permanente, que aumentam e diminuem com frequência a sua tensão.

Dentre os objetivos estão o de dominar parte do território pertencente à Faixa de Gaza, uma região marcada pela exclusão, miséria e isolamento que muitas vezes é comparada a um campo de concentração gigantesco que abriga refugiados desta guerra desde a criação do Estado de Israel.

Mas a faixa de Gaza é apenas uma peça de um quebra-cabeça de interesses pela ocupação do Oriente Médio e a implementação sionista e imperialista, para ser um braço dos EUA na região.

Segundo o Fundo das Nações Unidas para as Crianças (UNICEF), o número de crianças palestinas que estão sem cuidados médicos, saúde ou escola ultrapassa a marca de 700 mil.

Os ataques israelenses, além de tirar direitos básicos, têm tirado as vidas dessas crianças e de seus familiares de forma brutal.

O território da Palestina é composto por 47% de crianças e jovens, o que os torna alvos principais e deixa as vítimas dos ataques em situações de extrema vulnerabilidade, com necessidades sofrendo dobradamente com amputações após terem sido expostas à ferida dos bombardeiros. O que já deixou ao todo mais de 14 mil mortas durante o pico do conflito de 180 dias seguidos, e registrado em dados na metade deste ano.

Mas afirma-se que os números continuam sub notificados e o extermínio pode ser ainda maior.

Se as crianças são realmente o futuro do planeta, é necessário conscientizarmos e incentivemos as crianças do mundo todo sobre os efeitos causados pelas guerras. É importante também que os adultos possam repensar atos que causem prejuízos às nossas crianças, em meio a tanta dor e ódio.

Defendemos um Estado Palestino Livre por um futuro melhor e em paz.

E ainda: O Estado da Palestina conquistou sua independência no ano de 1988, após várias tensões e o Estado de Israel ter ocupado, em 1967, os territórios hoje palestinos.

‌Por Jonathan Sales, estágiario de jornalismo na Metamorfose Comunicação.

Revisão: Marina Valente