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Fevereiro 13, 2025No último dia 14 de fevereiro, o presidente da Argentina, Javier Milei, divulgou em sua conta no X a criptomoeda $LIBRA, que contou com uma grande adesão, mas também causou prejuízo a muitos investidores.
No anúncio, o presidente argentino informou que a iniciativa incentivaria o crescimento da economia do país. Após a divulgação, cerca de 40 mil compradores aderiram à moeda, fazendo com que a capitalização de mercado da $LIBRA fosse movimentada em mais de US$ 4,5 bilhões, de acordo com o jornal argentino La Nación.
Horas depois, porém, Milei deletou sua postagem e publicou uma outra mensagem que dizia: “Há algumas horas publiquei um tweet, como tantas outras inúmeras vezes, apoiando um suposto empreendimento privado com o qual obviamente não tenho ligação. Eu não conhecia os detalhes do projeto e após tomar conhecimento decidi não continuar divulgando.”
O caso está sendo investigado pela Justiça argentina como uma possível fraude, após ação movida pelo Observatório de Direito da Cidade, organização de advogados do país.
Além do possível golpe, o fato chamou atenção para as memecoins, criptomoedas que surgem a partir de memes, personalidades ou tendências atuais. Sua valorização costuma depender de engajamento on-line e, na maioria dos casos, elas perdem força rapidamente, deixando muitos investidores no prejuízo.
As memecoins costumam atrair investidores devido ao rápido crescimento inicial impulsionado pelo engajamento on-line. No entanto, sua valorização muitas vezes está atrelada a eventos isolados, como a divulgação de Milei.
A $LIBRA teve um impulsionamento que fez com que o ativo chegasse a alcançar US$ 4.978 (R$ 28.375) após a propaganda presidencial, mas sua alta durou pouco. Com a disparada, os próprios desenvolvedores começaram a vender seus ativos, derrubando o valor da moeda e deixando muitos investidores no prejuízo.
A mesma coisa aconteceu com a $TRUMP, moeda do presidente americano Donald Trump, que estreou em janeiro com um pico de quase US$ 50, mas viu seu preço despencar para US$ 17 em menos de um mês.
Esse comportamento torna as memecoins um investimento altamente perigoso e duvidoso. Um estudo da plataforma cripto Chainplay, que analisou mais de 30 mil dessas moedas em 2024, revelou que 97% delas já deixaram de existir.
Enquanto criptomoedas mais consolidadas podem sobreviver por cerca de três anos, a expectativa de vida média das memecoins é de apenas um ano. Sem regulação, esses ativos digitais podem resultar em grandes perdas para quem investe e um ótimo negócio para personalidades polêmicas como Milei e Trump.
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