7 de setembro: A luta pela independência e os 30 anos do Grito dos Excluídos

A luta contra o jugo estrangeiro nasce junto com o descobrimento do Brasil, com a resistência dos povos indígenas, os quilombos, as revoltas nacionais, e atinge seu ápice em 1822, no Grito do Ipiranga. Na Bahia, temos um dos maiores episódios dessa luta pela Independência Nacional.

Deixamos de ser formalmente uma colônia e conquistamos autonomia administrativa. No entanto, enfrentamos dois grandes inimigos. O primeiro é a influência estrangeira, representada principalmente pelos Estados Unidos, mas também por corporações como o X (antigo Twitter), que não aceitam nossas leis e instituições.

O segundo inimigo é uma elite mentalmente colonizada, que deseja um país exclusivamente agrário e de extração mineral. Essa elite sabotou iniciativas como as de Barão de Mauá, se opôs à industrialização nos anos 30, ao governo de Juscelino Kubitschek e João Goulart, apoiou o golpe militar, implantou o neoliberalismo nos governos Collor e Fernando Henrique Cardoso, tentou derrubar o governo Lula, promoveu o impeachment da presidenta Dilma, realizou a Reforma Trabalhista no governo Temer, foi responsável pela morte de 700 mil brasileiros na pandemia durante o governo Bolsonaro, e agora está aliada à extrema-direita no atual governo Lula.

Saudar o Sete de Setembro é lutar pela verdadeira independência, e a Metamorfose, nessa luta, se une aos excluídos que, em todos os momentos da história, lutaram por um Brasil independente. O maior exemplo recente é o acampamento Lula Livre em Curitiba. Neste dia, estaremos comemorando os 30 anos do Grito dos Excluídos e nos unindo à trajetória de luta por um país democrático, justo e verdadeiramente livre.