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Pela primeira vez sediado no Nordeste, em Fortaleza, no Ceará, o 8º Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental aconteceu nos dias 19, 20 e 21 de setembro.
Organizado pela Rede Brasileira de Jornalistas Ambientais (RBJA) e pelos Institutos ECONordeste e Envolverde. A abertura do evento ocorreu no auditório Celina Queiroz da Universidade de Fortaleza (UNIFOR) e contou com a presença do coordenador do curso de Jornalismo da instituição, Wagner Borges; da presidenta da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), Samira de Castro; do presidente da RBJA e diretor-executivo do Instituto Envolverde, Dal Marcondes; e da professora Maristela Crispim, diretora-executiva do ECONordeste.
Wagner Borges, que representava a reitoria da UNIFOR, destacou a importância de Fortaleza ser a primeira cidade do Nordeste a sediar o congresso. O presidente da RBJA, Dal Marcondes, enfatizou a relevância da discussão sobre jornalismo ambiental na região, especialmente diante das severas secas que o Nordeste enfrenta. Ele também lembrou que a região é um dos principais centros de produção de ciência no Brasil: “Se juntarmos os esforços do Brasil inteiro, o Nordeste é quem tem a ciência, a tecnologia, e a genética… o genoma biológico para que o Brasil enfrente a seca.”
Em sua saudação, a professora e jornalista Maristela Crispim expressou sua satisfação por finalmente ver o congresso realizado em Fortaleza, após anos de reivindicações por parte da RBJA. Ela abordou o momento crítico que o mundo enfrenta em relação ao meio ambiente e ressaltou o papel vital do jornalismo ambiental na promoção de soluções e no combate à desinformação.
Samira de Castro, presidenta da FENAJ, reiterou a urgência do jornalismo ambiental nos dias atuais: “Precisamos atuar em rede, de forma protegida… jornalistas ambientais são extremamente atacados no Brasil e no mundo. Nós precisamos combater os negacionismos ambiental e climático, levando essa informação de forma cada vez mais compreensível e simplificada.”
Após a abertura, a programação do congresso seguiu com uma mesa redonda liderada pelo jornalista e ex-secretário de Meio Ambiente do Estado de Pernambuco, Sergio Xavier, que abordou Economia Regenerativa e Governança Climática Inclusiva. Sergio apresentou dados governamentais sobre o clima e discutiu possíveis caminhos para o futuro, reforçando a necessidade de um sistema online em tempo real com dados monitorados sobre o meio ambiente, que possa facilitar a atuação do jornalismo ambiental na proposição de ações e na conscientização da população. “A inteligência artificial, em vez de ser utilizada para fins propositivos, está sendo distorcida e usada para deep fakes e uma série de outras distorções”, observou, lembrando que os governos poderiam usar a IA para auxiliar nesses monitoramentos.
O Congresso ainda contou com outras palestras e oficinas ao longo dos três dias, abordando temas atuais e trazendo falas motivacionais.
Por Jonathan Sales, estágiario de jornalismo na Metamorfose Comunicação.
Revisão: Marina Valente
Revisão: Esdras Gomes
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