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Por Marina Valente
Escrita, venda, orientação, organização, design, produtividade e muito mais estão disponíveis através de plataformas de inteligência artificial, mas as vezes são tantas, que não conseguimos dar conta de compreendê-las ou, até mesmo conhecê-las.
Para além do ChatGPT que se apresenta como uma plataforma de base de dados para decodificar palavras e oferecer respostas textuais às pessoas, existem outras que começam a se tornar conhecidas, em especial em alguns nichos profissionais como é, por exemplo, a IA de design Leonardo.
Buscando ganhar espaço neste mercado de tecnologia e ainda se manter completivo, em um mundo onde o Vale do Silício transformou empresas de jovens desenvolvedores e programadores em ouro no mercado de ações, muitas empresas já bem desenvolvidas no mercado como a Adobe e Canva, incluíram em seus projetos ferramentas auxiliares de IA.
Agora o Gmail e o Whatsapp entram também em campo e trazem as IA`s para as ferramentas de troca de correspondência e mensagem.
O comando ‘Ajude-me a escrever’ está sendo expandido para a web e permite que que os seus usuários criem e também ajustem através da ferramenta “polir” seus e-mails utilizando o Gemini AI, que [e o assistente de conteúdo do Google. A ferramenta começou a ser implementada desde a terça-feira (29).
No caso do Whatsapp, os usuários já podiam desfrutar de certa habilidade de inteligência artificial através do aplicativo auxiliar, desenvolvido por terceiros, LuzIA. Mas agora a tecnologia gratuita e própria do grupo Meta (chatbot inteligente da Meta) avança para o acesso de todos os seus usuários.
Diversas pesquisas e reportagens apontam que estas ferramentas no geral estão sendo bem vistas tanto por investidores quando por trabalhadores, em especial no que diz respeito a eliminação de tarefas repetitivas.
Somadas, estas novas ferramentas trazem um novo avanço desta que pode se mais uma nova revolução tecnológica e, como todo processo de mudança que impacte no mundo do trabalho, na cultura, na comunicação e economia é preciso codificação do uso e constante análise critica dos resultados.
A recusa de usar a inteligência artificial nestes aplicativos, por exemplo, é algo que tem sido relatado pela imprensa especializada em tecnologia como um desafio a ser enfrentado. Além do alerta relacionado as questões sociológicas, as projeções de investimento chegam a casa de um trilhão até o ano de 2027, podem se transformar em promessas não cumpridas e em mais uma grande bolha estourada como a de “dot-com” do início dos anos 2000.
Uma bolha acontece quando a especulação financeira sobre um produto é maior que o seu valor real e, no que diz respeito as inteligências artificiais, podemos considerar uma das razões o grande número de iniciativas que ainda não encontraram usuários no mercado.
Dentre as razões usabilidade, utilidade, regulamentação e o principal: acesso democrático, são problemáticas a serem enfrentadas para que as inteligências artificiais ocupem o espaço ao qual se propõem.
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