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📸 A força da luta através das lentes
Janeiro 8, 2025
SERVIDORES PÚBLICOS DE MOÇAMBIQUE INICIAM GREVE PELO PAGAMENTO DO 13º SALÁRIO
Janeiro 20, 2025Nos últimos dias, Donald Trump vem fazendo sérias ameaças territoriais em relação a países aliados aos Estados Unidos e isso gerou uma surpresa, em entrevistas ele citou, principalmente, Canadá, Groelândia e Canal do Panamá, que são regiões que já têm contexto histórico de disputas ou interesses.
Canadá: Trump tem constantemente promovendo a ideia de que o país deve se tornar o 51º estado dos EUA, o que fez com que sua declaração sobre isso gerar chateações nos canadenses. Os dois países têm relação histórica, incluindo Guerra de 1812 quando EUA invadiram o Canadá. Trump também não tem boa relação com Justin Trudeau, primeiro ministro do Canadá, especialmente quando se refere a questão comercial.
As ameaças de Trump sobre tarifas foram um dos fatores determinantes para a saída do primeiro-ministro, que renunciou ao cargo nesta semana. Segundo analistas internacionais, o posicionamento de Trudeau em relação a Trump, foi um fator relevante para sua decisão, além, claro de fatores internos, a relação entre Canadá e Estados Unidos tornou-se um ponto crítico.
Canal do Panamá: Até 1999, os EUA mantiveram em seu controle o Canal do Panamá, até a assinatura do tratado nos anos 70 que estipulava a devolução do canal. Ate hoje, o Canal continua sendo muito importante estrategicamente, facilitando parte do comércio marítimo. Trump tem falado sobre a influencia chinesa no canal e questionou as tarifas panamenhas.
Groenlândia: A Groenlândia hoje é um território autônomo dentro do Reino da Dinamarca e tem atraído interesse dos EUA. Durante o primeiro mandato de Trump, ele sugeriu a compra da ilha, porém a ideia não avançou. Rica em recursos naturais, como minerais essenciais para indústria tecnológica, a Groelândia tem também localização estratégica para segurança dos EUA.
Essas ameaças refletem os interesses estratégicos dos EUA nessas regiões, desde o controle de rotas comerciais até a exploração de recursos naturais e a segurança nacional. As reações a essas declarações variaram, com protestos de líderes desses países e debates sobre as intenções de Trump, que parecem se basear em sua visão geopolítica peculiar.
Observando, suas ameaças não são meramente provocativas, elas evidenciam interesses reais econômicos, militares e geopolíticos. O Canadá ficou retratado como uma nação submissa aos EUA enquanto Groelândia e Panamá representam pontos de controle geográfico e de recursos naturais que são vitais para a economia dos EUA.
Essa retórica trumpista reflete a crescente tensão com potências mundiais, como a China, ilustrando uma tendencia de adotar uma abordagem que beira o autoritarismo em se tratando de questões internacionais, usando o poder econômico e militar como forma de pressão para negociar.
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