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Janeiro 29, 2025Fortalecendo diretamente a agroecologia, a presidente do México, Claudia Sheinbaum, apresentou nesta semana um projeto que proíbe a comercialização do milho geneticamente modificado em território mexicano. Segundo Sheinbaum, o objetivo é preservar a identidade nativa do milho.
Um dos grãos mais produzidos no mundo, o milho tem origem justamente no território mexicano, tendo o país mais de 60 variedades de milhos, sendo eles também o maior consumidor do mundo.
O debate sobre a proibição, iniciado na gestão do ex-presidente Andrés Manoel Lopez Obrador, foi perdido para os Estados Unidos no final de 2024, por meio de resolução do acordo comercial EUA-México-Canadá (USMCA). O acordo foi celebrado fortemente pelo comercial norte-americano, preocupado apenas em manter o capital financeiro.
O ex-presidente mexicano havia decretado a proibição em 2020, apresentando a preocupação do Governo com a saúde dos mexicanos e com a conservação dos produtos naturais do país. Em nota, após a resolução do USMCA, a Secretária da Agricultura do México reforçou essa preocupação.
A sucessora de Obrador, Sheinbaum, trouxe novamente o debate, propondo então tornar constitucional a proibição. Em sua declaração do projeto, a presidente reforçou o compromisso com as futuras gerações mundiais, garantindo uma alimentação segura e mais saudável e se comprometendo a fornecer meios para o cultivo e manejo, além de fomentar tal atividade por meio da atividade agropecuária e florestal.
Por Jonathan Sales, estágiario de jornalismo na Metamorfose Comunicação.
Revisão: Esdras Gomes
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