Dia Mundial de Combate a Aids trás conscientização e combate a estigmas

No Brasil 694 mil pessoas estão em tratando a doença, o tratamento alcança a 81% das pessoas diagnosticadas

Por Marina Valente (Arte) e Gabriel Lobo (Texto)

Em outubro de 1987, foi instituído o Dia Mundial de Combate à AIDS, uma ideia implementada em assembleia, feita entre a Organização Mundial da Saúde (OMS) e Organização das Nações Unidas (ONU). No Brasil, desde 1988 através do Ministério da Saúde, foi criada a campanha Dezembro Vermelho, em apoio a data e promovendo a diminuição do avanço da doença.

O Dia Mundial de Combate à Aids tem como principal objetivo a conscientização sobre a doença, sobre os estigmas e discriminações sofridas por quem é portador do vírus.

A informação precisa alcançar a população, para que se dissemine a ideia que não se contrai Aids com um simples aperto de mão. É importante ressaltar, a pessoa que é portadora do HIV, pode viver uma vida normalmente, podendo não desenvolver a Aids caso realize o tratamento adequado.

De acordo com o Sistema Único de Saúde (SUS), no Brasil 694 mil pessoas estão em tratamento para a doença. Em 2021, 45 mil novos pacientes iniciaram a terapia antirretroviral. Com isso, o tratamento já chega a 81% das pessoas diagnosticadas com HIV em todo o país. Sendo um total de 95% que não transmite o HIV por via sexual, por terem atingido carga viral suprimida, graças ao tratamento ofertado pelo (SUS), ultrapassando a meta de 90% estabelecida pela ONU.

Entenda mais sobre o vírus:

O vírus HIV pode ser transmitido por meio do sexo vaginal, anal ou oral sem camisinha, uso de seringa por mais de uma pessoa, por transfusão de sangue contaminado e uso de instrumentos que furam ou cortam não esterilizados. É possível ainda a transmissão do vírus durante a gravidez, no parto e na amamentação.

A AIDS é a doença causada pela infecção do vírus HIV que ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. O vírus é capaz de alterar o DNA de uma das células do corpo humano e fazer cópias de si mesmo. Ao se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.